Secretariado

Director Espiritual Pe. José António de Sousa Barros
Presidente Nuno Afonso Rosa Martins
Josefa Maria Castro Magalhães
Secretário e Tesoureiro António José Faria Moreira
Maria Lurdes Ferreira Camões
Vogal Escola Complementar Joaquim António Dias Andrade
Maria Celeste C.M. Dias Andrade
Vogal Pré-Cursilho

Joaquim Artur Cunha Almeida
Ana Maria Sousa Magalhães Almeida

Vogal Pós-Cursilho Carlos Alberto Oliveira Vaz
Georgina Natália Cardoso Gonçalves
Casa de S. Paulo José Luis Melo Oliveira
Maria Isabel Anjos Ferreira Oliveira
Subsecretariado Porto Norte Paulo Nuno Fonseca Loureiro
Maria Rosa Ribeiro Matias
Subsecretariado Porto Centro Ruben Miguel Lopes Fonseca
Sónia Carla Pinto Macedo Fonseca
Subsecretariado Porto Sul António Almeida Válega
Maria Dores Correia Freire Silva

Inicialmente com reuniões semanais, primeiro na Torre da Marca e depois numa das salas onde hoje é a Casa Episcopal,inicialmente o Secretariado Diocesano era composto por duas equipas; sacerdotal e de leigos. Da primeira, pautavam o Padre Manuel Augusto Ferreira da Silva, actualmente professor aposentado, Padre Valdemar Alves Pinto, Padre António Ferreira Vaz, Padre Marques Novo, Padre Rafael Serafão (depois Bispo de Viseu), Padre Manuel Henriques, de Espinho.

De entre os leigos: Professor Pinto Machado, que foi director da Faculdade de Medicina do Porto; Dr. Francisco Carvalho Guerra, vice-reitor da Universidade Católica; Dr. Rui Abrunhosa, Dr. Luís Cerqueira, médico e sobrinho do Cardeal Cerejeira, Dr. Cadete Leite, Eng.º. António da Silva Martins, sobrinho do Dr. Moreira da Rocha que foi Reitor do Seminário de Vilar, Manuel José Ferraz e o Vladimiro Nascimento de Carvalho, estes últimos vindos da J.O.C.

Revive o Padre Ferreira Vaz: «O Padre Manuel Augusto Ferreira da Silva foi o primeiro director Espiritual do Movimento Diocesano que, mais tarde, obteve autorização da Santa Sé para renunciar ao ministério sacerdotal. O primeiro Secretariado era composto por pessoas, para além dos padres, de nível cultural e de formação em valores humanos bastante elevada, com uma média etária muito jovem, homens de acção, muito conhecedores da realidade, “com os pés bem assentes no chão”.

Nesses primeiros tempos o Movimento era, por assim dizer, dirigido por estas duas equipas que, embora se encontrassem todas as semanas na Ultreia do Ameal, reuniam-se normalmente separadas. A equipa sacerdotal reunia todos os Domingos à noite. Por sua vez, a dos leigos reunia noutro dia, e o Padre Valdemar era o “elemento de ligação” das duas equipas. Este trabalho separado que, à primeira vista, parece um pouco complicado, tinha um aspecto belíssimo. Os assuntos do Secretariado vinham à equipa sacerdotal para análise e orientação e, como os padres nunca eram questionados sobre as suas decisões, o parecer saído das suas reuniões era ponto assente, fora de qualquer discussão, o que permitia libertar o Secretariado de alguns aborrecimentos. Não havia divisão de opiniões porque tudo passava pela visão sacerdotal dentro do Movimento, que não era imposta, mas sim assente na leitura espiritual dos acontecimentos.

No que dizia respeito à organização administrativa era exclusivamente com os leigos. Depois destes primeiros, o Secretariado teve e tem homens extraordinários, digníssimos sucessores destes pioneiros, com problemas diferentes para solucionar, mas sempre imbuídos do Espírito que inspira a fazer sempre melhor: o Polónia, o Chico Guerra, o Espassandim, etc. etc…
Com efeito, as pessoas que têm integrado as Equipas do Secretariado Diocesano são prova evidente da presença do Espírito de Deus na sua eleição. Padrões de conduta, testemunhos vivos da fé e da fidelidade ao mandamento de Jesus Cristo, plenamente cônscios nas decisões. Contudo, historicamente, há que distinguir o ambiente desses primeiros tempos do Secretariado Diocesano, que o Padre Ferreira Vaz descreve, com o da actualidade. Naquele, havia como que um secretismo que procurava resguardar toda a envolvência do Cursilho. Secretismo que, indubitavelmente deixou de fazer sentido nos tempos de hoje, em que a percepção das coisas exige conhecimento dos passos. Todavia, sendo única em cada participante, a vivência do Cursilho exige que se guarde nos pormenores e na disposição interior, porquanto é na intimidade dos prodígios de Deus que o coração rejubila.

O Padre José Múrias iniciou essa abertura, e o Padre José Lopes Baptista, substanciou nos parâmetros do permissível, estimulando à difusão que facilita o Pré-cursilho, de que o jornal Fermento tem procurado ser um dos instrumentos valiosos.No que concerne aos Presidentes do Secretariado, são muitos com a graça de Deus, todos marcantes na História e verdadeiros guardiões da herança recebida dos pioneiros de Maiorca. O Joaquim Polónia; Carlos Magalhães, Prof. Orlando Salcedas, António José Lapa, Carlindo de Oliveira, Damião Santos, Joaquim Rios, José Amorim, a Maria do Céu e José Carlos Gonçalves; a Maria Celeste e Joaquim Andrade, a Maria Filomena e Paulo Osswald, a Maria da Conceição e Salvador Soares; Joaquim Mota e Maria José, estes os mais recentes.

No que respeita aos colaboradores na administração da Secretaria, neste meio século passaram por essa missão pessoas admiráveis que muito deram de si, acompanhando de “tralha às costas”, pelos vários locais onde o Movimento foi assentando. Indubitavelmente, sem o seu espírito de serviço e de sacrifício, seria bem mais difícil à Equipa do Secretariado responder às exigências administrativas que cada Cursilho e cada acção suplementar sempre impõem.

Cremos ser justo que se recorde os seus nomes. O primeiro foi o Carlo América, de 1963 a 1966, até passar a cooperador na Igreja dos Clérigos; sucedeu-lhe a Jordelina Augusta Martins, de 1966 a 1969, saindo para tomar posse como funcionária da Segurança Social e dos Serviços de Alfandega, de onde se aposentou; de 1969 a 1978 esteve a Maria Isaura que, foi conciliando com os estudos na Faculdade de Farmácia, sendo hoje professora universitária; ainda esteve a Maria Arminda durante um ano, sucedendo-lhe a Maria do Patrocínio, que ocupa o lugar até hoje. Dos homens, para além do Carlo América, esteve o Francisco Carvalho, o “Chico do 100″; sucedendo-lhe o Celso Falorca até ao seu falecimento em Julho de 1996. Daí e até aos dias de hoje, está o António Pinto”.

Na verdade, o Secretariado Diocesano é bem o modelo de que o Espírito Santo conduz tudo o que dirige a sua vontade para Deus, pois que, ao longo destes 50 anos, tem-no dotado com dirigentes de elevadíssima capacidade e dedicação.